Dus amigu na ianda…

PREPARAÇÃO

Fase(s) da caminhada: , ,
Tipo de Elemento didático: ,
Atores/participantes:
Tamanho do grupo: Pequeno, 12–15 pessoas, Medio, 20–25 pessoas

Descreva brevemente o objetivo e o contexto de uso deste elemento.

Materiais comuns: Não são necessários

Um espaço calmo, sem barulho e com sensação de segurança. Precisa haver um local com areia por perto (mesmo um caminho de areia já serve).

A facilitadora lê a parábola antes, treina uma voz calma e garante que o grupo esteja confortável e sem interrupções.
Algumas pessoas podem emocionar-se ao falar de experiências dolorosas. É importante não forçar ninguém a falar ou a escrever na areia, mas também facilitar para que o possam fazer, se quiserem.

ROTEIRO - PASSO A PASSO

Primeira fase – Escutar a parábola

1.Preparação do grupo

Convide todas as pessoas para se sentarem confortavelmente.

Facilitação: “Vamos criar um momento de silêncio. Fechem os olhos e escutem apenas.”

2.Leitura e paráfrase da parábola

Leia a parábola devagar e com calma. Depois de ler, conte-a novamente com as suas próprias palavras, de forma simples.

Facilitação: “Escutem a história e deixem que as imagens dela cresçam na sua cabeça.”

3.Primeira roda de partilha

Abra a palavra ao grupo. Primeiramente, quem quiser pode falar do que entendeu, o que sentiu e o que essa história trouxe à sua memória. Depois, incentive a reflexão:

– Que experiências tiveram os personagens?

– O que essas experiências têm a ver com a nossa vida?

Facilitação: “Quem quiser pode partilhar, sem pressa. Cada palavra é um presente.”

Segunda fase – Escrever na areia (pode ser no final do encontro)

1.Convite à lembrança

Peça que cada pessoa pense em uma experiência dolorosa que gostaria de deixar para trás.

Facilitação: “Pensem em algo que dói e que gostariam de escrever na areia para o vento levar.”

2.Escrever na areia

Conduza o grupo até o lugar com areia e convide cada pessoa a escrever, em silêncio, aquilo que escolheu.

Facilitação: “Escrevam no ritmo de vocês. É um gesto para se libertar.”

3.Retorno e partilha

Ao voltarem, façam uma nova roda. Quem quiser pode falar do que sentiu ao escrever na areia.

Facilitação: “Se alguém quiser contar como foi, o grupo está aqui para escutar.”

DICAS E PERGUNTAS PARA A REFLEXÃO

Vamos refletir profundamente sobre a experiência que acabámos de viver em conjunto. Que experiência teve cada um/uma de nós? Que aspetos das nossas vidas, das nossas famílias, do nosso trabalho, das nossas organizações e do nosso país podemos relacionar com ela?

Bola stá na bantaba:

OBJETIVOS E EXEMPLOS AUDIOVISUAIS

Objetivos específicos: Esta dinâmica convida o grupo a refletir sobre os laços de amizade e o valor do cuidado mútuo. Ela mostra que nem todas as dores precisam ser carregadas para sempre — algumas podem ser escritas na areia, deixadas para trás com o vento do tempo. Ao mesmo tempo, ensina que os gestos de apoio e solidariedade devem ser gravados na pedra da memória, como sinais de confiança e reconhecimento. A atividade também ajuda a compreender o peso das mágoas e a força transformadora do perdão. Ela abre um espaço simbólico e seguro para que as pessoas possam partilhar histórias difíceis sem julgamento, e começar a olhar essas vivências com mais leveza, compaixão e esperança.
Objetivos gerais: Empatia e conexão, Autoconhecimento, Escuta ativa, Libertação emocional, Confiança no grupo, Aplicação prática

Jazz