Somos irmãos

“Nô mama” é uma metáfora sobre o afastamento entre povos irmãos que partilham o mesmo território na Guiné-Bissau, mas entram em conflito por disputas locais de terra e poder. Durante uma cerimónia tradicional debaixo da árvore das origens, um gesto mal interpretado desencadeia tensões entre duas famílias primas. A discórdia cresce e transforma-se numa disputa territorial, levando à rutura entre os grupos outrora unidos. As crianças, amigas e cúmplices, resistem à separação e pedem ajuda ao sacerdote, que se revela impotente para resolver o conflito. O espetáculo reflete sobre o custo da intolerância e a perda dos laços comunitários.

Conflito entre comunidades irmãs por território e poder tradicional
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Crioulo da Guiné-Bissau
Criação coletiva