“Sintadu” retrata a amizade e a solidariedade entre camponeses nas décadas de 1960, numa tabanca do norte da Guiné-Bissau. Um agricultor generoso oferece uma parcela de terra a um amigo fiel, como reconhecimento pela ajuda nos cultivos. Com o tempo, os descendentes do beneficiário mantêm a tradição de partilha com a comunidade. No entanto, cerca de 45 anos depois, essa convivência harmoniosa é rompida: o bisneto do doador original usa força para reaver a terra, alegando herança. O espetáculo evidencia os riscos da quebra de acordos morais e da fragilidade das relações quando não há proteção legal.